quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Leonardo da Vinci, o maior curioso de todos os tempos

Publicado por CA en 23:25
(Fonte desconhecida)
Em 1452 nasceu na comuna de Vinci em Anchiano (Itália) o pequeno Leonardo. Sua mãe era uma simples camponesa chamada Caterina, com certeza ela jamais imaginaria que seu filho gerado durante uma relação com o tabelião Ser Piero se tornaria um dos maiores curiosos de todos os tempos. E foi graças a essa curiosidade pela natureza que ele se aventurou nos mais variados tipos de estudos.

Inventor, matemático, precursor da medicina, arquiteto, engenheiro, astrônomo, botânico, geólogo, músico, cozinheiro, dissecador de corpos, pintor, escultor, anatomista, zoólogo, físico, poeta... Todas essas profissões eram exercidas por ele enquanto unia talento, arte e ciência cobrando de si próprio nada menos do que a perfeição e o brilhantismo, por isso mesmo não era capaz de cumprir prazos de entrega e acabou perdendo muitos clientes que se irritaram com o atraso de suas encomendas.

Se levarmos em consideração o fato de que Leonardo viveu na mesma época em que gênios como Nicolau Maquiavel, Copérnico e Colombo, podemos imaginar o quanto a competitividade entre eles era grande. Seu maior desafeto foi Michelangelo, os dois trocaram indiretas em praça pública e Da Vinci sempre criticava as obras de seu concorrente, incluindo sua maior obra prima: a estátua de Davi.

Sandro Botticelli foi um artista que despertou a amizade de Leonardo, eles deixaram a rivalidade artística de lado e chegaram a abrir um pequeno restaurante vegetariano em sociedade. O empreendimento se chamava Taberna das Três Rãs e ficava em Florença, mas o negócio foi um fracasso porque não serviam carne. Aliás, essa não foi a única ideia de Da Vinci que deu errado, ele possui uma lista de invenções que nunca chegaram a sair do papel.

Alguns projetos de Leonardo não deram certo por causa do tamanho exagerado que custaria verdadeiras fortunas. Esse foi o caso do Grande Cavalo encomendado por Ludovico Sforza em 1488, a obra teria 70 toneladas e 15 metros de altura, mas não foi realizada porque o bronze necessário foi usado em canhões para enfrentar o exército francês. Em 1999 uma estátua inspirada nesse projeto foi erguida em Milão para homenageá-lo, porém ela tem a metade do tamanho pensado por Da Vinci.

Muitas de suas invenções já foram testadas. Em 2000 o seu paraquedas funcionou muito bem em Gales, ele seria perfeito se não fossem os 90 quilos e a falta de um furo no topo para estabilizar o aparelho durante a descida. Seu tanque de guerra experimentado em 2003 na Grã-Bretanha precisou ter as rodas invertidas para sair do lugar corretamente. No mesmo ano os britânicos também provaram seu escafandro (roupa de mergulho) e notaram que Da Vinci não colocou um fole no projeto, isso deixava a respiração difícil e dolorosa.

Há quem diga que essas pequenas "falhas" em seus projetos na verdade seriam intencionais porque Leonardo tinha muito ciúme de suas invenções. Porém elas realmente podem ser erros do inventor já que ele trabalhava em muitos projetos de uma vez só e, inclusive, abandonou muitas ideias pela metade. Em compensação, algumas de suas criações foram simplesmente perfeitas e insuperáveis, como os quadros de Monalisa e A Última Ceia, além dos robôs em formato de leão, cavaleiro e toca tambor.

O grande problema de Da Vinci era a desorganização, ele simplesmente anotava tudo em qualquer lugar e não se preocupava de registrar suas descobertas. Tanto que perdeu para Marcello Malpighi e Nehemiah Grew o crédito de ter descoberto a idade das árvores pelo número de anéis de seu tronco. Por outro lado, ele é considerado o primeiro a desenhar o homem vitruviano, mas na verdade esse projeto já havia sido estudado por algumas pessoas antes dele.

Podemos perceber que suas criações são bastante polêmicas, principalmente a bicicleta. Segundo o estudo dos desenhos, ela teria sido inventada muito depois da morte de Leonardo, mas por algum motivo desconhecido o projeto foi parar no meio de suas anotações. Suas anotações, por sinal, eram muito confusas, escritas de trás pra frente, com símbolos representando sílabas e palavras juntas formando uma só. Para piorar seus estudos elas foram vendidas para várias pessoas, inclusive Bill Gates, e acabaram se espalhando pelo mundo a fora.

Não se sabe por quê seus cadernos eram escritos de maneira tão complicada. Alguns acreditam que isso aconteceu porque ele sofria de dislexia, outros porque ele se acostumou com a escrita espelhada comum na infância, mas também há a probabilidade dele fazer isso para evitar borrões já que era canhoto. Mas, provavelmente, sua escrita difícil era para evitar que a igreja católica soubesse de seus estudos que, muitas vezes, iam contra as ideias religiosas de recato e obediência á bíblia.

Leonardo deixou muitos códigos escondidos em suas obras para evitar perseguições da igreja que já havia investigado-o por causa de uma denúncia de sodomia e homossexualidade que acabou arquivada por falta de provas. Entretanto até hoje acredita-se que ele tenha vivido uma paixão com Salai. Ele foi um de seus aprendizes e ficou famoso por ter ganho todos os livros de Da Vinci quando o mestre morreu.

A morte de Leonardo aconteceu em 2 de maio de 1519 e foi tão polêmica quanto sua personalidade. Como era extremamente perfeccionista ele deixou 60 mendigos contratados para acompanharem seu caixão. Acredita-se que tenha feito isso para zombar dos ricos que o sustentaram durante toda a vida contratando seus serviços. Porém o homem rico que ele mais quis ofender foi seu próprio pai pelo fato de ter deixado-o fora de seu testamento por ser um filho ilegítimo.

Atualmente Leonardo Da Vinci é considerado dono de um QI entre 180 e 220 pontos. É conhecido como o "mais completo dos homens", o "gênio dos gênios", e motivos para isso não faltam. Afinal, apesar de ter sido um tanto melancólico e desorganizado, ele se dedicou a estudos solitários nas mais diversas áreas do conhecimento e nunca se deixou abater por sua simplicidade. Nunca frequentou uma universidade, mas aprendeu sozinho os idiomas grego e latim.

Sua vida, sua genialidade e suas obras causam muita curiosidade e provocam especulações estranhas como as de que teria feito o santo sudário, praticasse bruxaria, dormisse apenas 15 minutos a cada 4 horas do dia, fizesse poções alquimistas, sofresse de hiperatividade, se camuflasse em suas pinturas, etc. Por causa disso tudo ele é muito usado em histórias de quadrinhos, filmes, vídeo-games, seriados de televisão e propagandas.

É fundamental que continuemos explorando o mundo de Da Vinci para mantermos viva a grandiosidade desse homem. Seja por seus projetos ou pelo o que especulam sobre ele, o que importa é glorificar essa figura simplesmente única, estudiosa e extremamente inteligente.
E que venham os novos Da Vincis do século XXI!

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Cleópatra VII, a última rainha do Egito

(Ilustração  de Cleópatra VII - Fonte desconhecida)
Sabe aquela Cleópatra dos filmes que você assistiu? Aquela de pele branquinha e olhos azuis? Então, trate de esquecer essa imagem porque ela nunca existiu. Estudos recentes já provaram que a grande Cleópatra VII tinha aparência mulata e olhos escuros, sendo assim, essa imagem branquela com a qual nos acostumamos não passa de uma ilusão cinematográfica.

Não só a aparência dela vem sendo estudada, mas também outros fatores de sua vida pessoal. As descobertas não param e realmente chamam muito a atenção. Por exemplo, a bela rainha egípcia não era do Egito. Isso mesmo, você não leu errado. A poderosíssima nasceu em terras egípcias, só que na verdade sua família era grega com descendência macedônica de Ptolomeu, general de Alexandre, o Grande.

Quando o assunto eram generais, por acaso, a bela rainha tinha experiência. Nem mesmo os homens mais poderosos de Roma resistiram a sua inteligência, conversa cativante, voz adocicada e carisma encantador. Tanto que ela teve um filho de Júlio Cezar e, mais tarde, se tornou amante de Marco Antônio durante uma paixão avassaladora que se manteve por mais de dez anos.

Sua vida já foi retratada em mais de 77 peças de teatro, 45 óperas e cinco balés. Em todas as obras a beleza de Cleópatra é ressaltada, mas a verdade é que nunca foi encontrada uma representação confiável da rainha e por isso não sabemos como realmente era sua aparência. Poucas obras de arte produzidas enquanto ela estava viva possuem o seu nome como referência.

Em 51 a.C, quando Cleópatra VII chegou ao trono do Egito, ela possuía apenas 18 anos de idade e tinha a missão de manter sua família no poder numa época em que seus familiares vinham perdendo sua força política. A estratégia adotada pela jovem rainha foi garantir navios e cereais para os romanos se tornando útil e querida para eles.

A grande ideia de se aliar a Roma comprovou que Cleópatra honrava a tradição de seus familiares ptolomeus, famosos por se manterem exuberantes no poder através da astúcia, derramamento de sangue, relações sexuais entre parentes próximos e assassinatos dos próprios pais. Ela era a herdeira de uma família grega que governou o Egito por quase 300 anos exibindo sua riqueza a todo custo.

O diferencial de Cleópatra é que foi a única de sua família que se preocupou em aprender o idioma egípcio e ousou se vestir com os trajes sagrados de uma das maiores rainhas egípcias. Ísis. Entretanto, essa aproximação com o povo egípcio era apenas uma de suas artimanhas de governante, pois ela não se preocupava com o povo do Egito, tanto que testava poções venenosas em prisioneiros.

Quando as tropas de Otaviano invadiram a cidade egípcia de Alexandria em 30 a.C, Cleópatra não fez questão de defender seu povo. Ao invés disso, ela se trancou em seu mausoléu junto com montanhas de ouro, prata, pérolas, obras de arte e tesouros que ela jurou queimar para que não fossem conquistadas pelo imperador romano.

Para se prevenir da prisão e da humilhação de perder seu trono, Cleópatra VII decidiu se suicidar com a picada de uma víbora venenosa. A partir deste momento ninguém conseguiu localizar o corpo da poderosa rainha. Atualmente  muitos arqueólogos dedicam suas vidas a procurar o sarcófago da última rainha do Egito, que provou sua esperteza até mesmo na hora da morte.

Se você gostou de conhecer um pouquinho melhor a história dessa grande rainha, por favor, compartilhe esse link com seus colegas e realizem novas pesquisas sobre Cleópatra VII. Tenho certeza que ainda há muita coisa para descobrirmos juntos. Poste sua opinião nos comentários abaixo para tentarmos desvendar quem realmente foi essa mulher impressionante.
Aguardo suas colocações, até mais!

terça-feira, 21 de julho de 2015

Dinos, como entender esses grandalhões?

(Ilustração - Fonte desconhecida)
Os dinossauros surgiram há cerca de 248 e 208 milhões de anos atrás durante o período Triássico e se tornaram os animais mais poderosos da terra durante o Jurássico e o Cretáceo até serem extintos por volta de 65,5 milhões de anos atrás. Acredita-se que nessa época um asteroide caiu na região do México causando uma explosão gigantesca que matou 90% dos seres vivos e criou nuvens que cobriram o sol por mais de dez anos.

Eles provocam muita curiosidade a cada nova descoberta, ossos e pegadas são encontrados todo o tempo revelando animais de todos os tipos. É praticamente impossível calcular, mas o fato é que já foram encontradas cerca de 300 gêneros e 1270 espécies diferentes de dinossauros mundo a fora. Para facilitar a compreensão do público eles são classificados conforme seus hábitos e características:
  • Carnívoros: se alimentavam somente de carne. Eram a minoria, menores e mais leves, viviam em torno de 20 e 30 anos;
  • Herbívoros: se alimentavam somente de vegetais. Eram a maioria, maiores e mais pesados, viviam em torno de 80 anos;
  • Onívoros: se alimentavam de carne e vegetais;
  • Bípedes: se locomovem usando somente as patas traseiras;
  • Quadrúpedes: se locomovem usando as quatro patas;
  • Anquilosaurídeos: possuem uma blindagem natural para proteção, como as atuais tartarugas;
  • Ceratopsídeos: possuem placa óssea sobre a cabeça e chifres usados para defesa, reconhecimento e conquista de fêmeas;
  • Prossaurópodes: herbívoros de pescoço curto que, em certos casos, eram bípedes;
  • Saurópodes: quadrúpedes herbívoros de longo pescoço, tinham grande peso e tamanho;
  • Terópodes: família de carnívoros que usavam a pata traseira para impulso e apoio durante a caça, deram origem ao grupo das aves e por isso suas patas são familiares pra nós;
  • Ornitisquianos: tinham quadril de ave, eram todos os herbívoros;
  • Saurisquianos: tinham quadril de lagarto, eram todos os carnívoros e alguns herbívoros;
A palavra "dinossauro" significa lagarto terrível. Ela foi criada em 1842 por Richard Owen e foi baseada na aparência desses animais fascinantes e até mesmo esquisitos que dominaram a terra por mais de 160 milhões de anos. Enquanto viveram os dinos tiveram de conviver com répteis aquáticos gigantescos que se pareciam muito com eles, mas não eram tão desenvolvidos. Vale lembrar que ainda não existiam mamutes, muito menos humanos como as crianças costumam imaginar.

Mas esses grandalhões viveram em um mundo muito diferente do nosso. Quando eles surgiram o planeta era formado por um único continente conhecido como Pangeia aonde o clima e a vegetação eram pouco parecidos com os de hoje. Como os dinossauros migravam em busca de alimento, se espalharam pelo mundo todo e tiveram que adaptar o seu corpo ao meio ambiente encontrado para que pudessem sobreviver, isso explica porque tinham corpos tão diferentes uns dos outros.

A aparência dos dinossauros foi seu grande diferencial. Acabaram classificados como uma superordem dos répteis pelo fato de respiraram em terra, se originarem a partir de ovos e possuírem escamas, placas e pele impermeável. Entretanto possuem uma característica extremamente particular, eles não rastejavam como todos os répteis por causa da evolução de seus tornozelos. Além disso alguns deles possuíam bacia e penas de aves. Seus corpos realmente eram especiais.

Como sistema de reconhecimento é muito provável que os dinossauros emitissem sons parecidos com os de sirenes e estalassem as caudas. No caso do acasalamento realizavam danças que atraíam as fêmeas, exatamente como os pássaros fazem hoje. E as semelhanças com os pássaros se estende até os ovos que eram bastante duros e que, na maioria das vezes, eram abrigados em ninhos cuidadosamente preparados.

Foram encontrados ovos de todos os tamanhos e formatos, mas basicamente a maioria deles pesava o equivalente a uma bola de boliche. A variedade de espécies encontradas dificulta a escolha do nome adequado para cada uma delas. Geralmente o nome escolhido tem origem grega ou latina, mas muitos deles receberam nomes em homenagem ao seu descobridor ou ao local em que foram encontrados. Outros foram nomeados com inspiração em seu tamanho, comportamento ou aparência.

Nomear não é um grande problema quando comparado ao trabalho necessário para desenterrar esses animais. A tarefa tem que ser realizada com calma e muito cuidado. Primeiramente os ossos são levados para um laboratório aonde serão retirados das rochas com a ajuda de talhadeiras, furadeiras, martelos ou ácido. Em seguida, se ainda houver areia e restos de rochas, eles são removidos delicadamente com a ajuda de pequenos pincéis.

Para ficaram fortes os ossos recebem uma camada de cola e depois são cobertos por uma bandagem de gesso ou pedaços de espuma para se manterem protegidos durante a viagem até um museu. Chegando lá os funcionários unem os ossos com arames e colocam o esqueleto completo em uma armação de metal para ser exposto ao público. Caso faltem alguns ossos do esqueleto, o que é bastante comum, eles são produzidos em gesso ou plástico.

As informações que possuímos sobre as espécies de dinossauros não são obtidas somente através dos ossos encontrados, mas sim dos fósseis em geral que nos fornecem vestígios de seres vivos. Os fósseis podem ser tecidos petrificados, moldes de pegadas e restos de animais dissolvidos, ou até mesmo animais e plantas conservados em seiva, resina, turfeiras ou poços de piche. Descobrir um fóssil é como achar uma agulha num palheiro e por isso é tão especial.

Visitantes dos museus não entendem muita coisa ao olhar para os fósseis, mas os cientistas sabem a localização de cada osso, a maneira como o dinossauro se movia e a velocidade que alcançavam só em olhar para as marcas existentes nos fósseis. Aliás, a velocidade dos dinossauros sempre foi um diferencial e graças a ela conseguiram diminuir drasticamente a população de répteis mamíferos que conviveram com eles e só conseguiram se desenvolver após sua extinção.

A velocidade dos dinossauros podia chegar a 64 km/h e dependia de um dispositivo muito importante nesses animais terrestres, a cauda. Dinos bípedes e ágeis dependiam dela para se equilibrar durante a corrida, ao mesmo tempo os quadrúpedes e herbívoros a utilizavam como um chicote de defesa, já os saurópodes precisavam dela para equilibrar seu peso e tamanho, sobretudo as espécies que a usavam como apoio para se empinar nas patas traseiras e alcançar seu alimento no topo das árvores.

Os dentes dos dinossauros também tinham diferentes funções, alguns eram menores e mais afiados que os dos humanos, muitos eram enormes como no caso dos carnívoros, outros eram usados como ganchos para pegar suas presas ou como serrilha para cortar facilmente os pedaços de carne. O fato é que eles não paravam de crescer e eram constantemente substituídos. Inclusive os dinos que não tinham dentes muito eficientes engoliam pedras que ajudavam a mastigação.

As patas de grande maioria dos dinossauros possuíam apenas três dedos, alguns perderam dedos durante o processo de evolução e outros tinham dedos que não alcançavam o chão como indicam as pegadas encontradas. O formato das pegadas revela de que dinossauro se trata e qual era o seu tamanho. Além disso o espaço entre elas deixa claro a velocidade em que se movia e se costumava andar sozinho ou em manadas.

Esses grandalhões ainda vão nos causar muita curiosidade, afinal as descobertas não param. A todo momento novas espécies são descobertas a partir de algumas evidências que podem ter pertencido a um único animal que vai sofrer uma série de investigações até ser bem compreendido. Então não podemos parar de pesquisar novas publicações sobre o tema, principalmente agora que você chegou ao fim desse texto e já compreendeu o básico sobre esses animais tão fascinantes.

Deixe sua opinião aqui em baixo, quem sabe descobriremos juntos novos fatos sobre os dinos ein?! Espero por você!

terça-feira, 9 de junho de 2015

Os deuses do Antigo Egito

O Antigo Egito era politeísta, ou seja, acreditava em vários deuses. Haviam deuses de ambos os sexos que auxiliavam a vida humana em seus mais diferentes aspectos. A adoração ás divindades era muito forte e praticada diariamente, assim os antigos egípcios ficaram conhecidos como um povo extremamente religioso que se preocupava em agradar aos deuses até mesmo através de sua aparência física cotidiana. Entre os principais deuses estavam:

Osíris
(Representação do deus Osíris criada pela aluna Fernanda Ferreira Cim - 6ºanoI/2015)
Segundo a mitologia egípcia, Osíris teria sido o primeiro rei divino do Egito. Ele teria ensinado a arte da agricultura e da criação de animais para o povo despertando a inveja de seu próprio irmão, Seth, que acabou o assassinando para reinar em seu lugar. Mas seu corpo foi recuperado por sua esposa, Ísis, e ele se tornou o rei do mundo dos mortos.

Ísis
(Representação da deusa Ísis criada pela aluna Ana Júllya Jummes - 6ºanoI/2015)

Era uma das deusas mais cultuadas do Egito Antigo. Ela teria ensinado a arte da tecelagem para as mulheres egípcias e também era conhecida por seus poderes de feiticeira que utilizou para recuperar o corpo de seu irmão-marido, Osíris, e trazê-lo de volta á vida. Com Osíris a deusa teve um filho chamado Hórus, o rei dos deuses.

Hórus
(Representação do deus Hórus criada pela aluna Eduarda Hoff dos Santos da Silva - 6ºanoI/2015)

Era o filho de Osíris e Ísis que herdou do pai a soberania sobre o mundo terreno. Seu mito representava a natureza divina da monarquia egípcia, pois o faraó era considerado o representante de Hórus na terra.

Seth
(Representação do deus Seth criada pela aluna Nikoly Lopes Cardoso - 6ºanoI/2015)

Era considerado o deus da coragem e valentia, mas se tornou violento e invejoso quando tentou matar seu irmão Osíris para reinar em seu lugar. Ainda tentou matar os demais deuses que tiveram que se transformar em animais para se disfarçar e fugir de suas armadilhas.

Amom Rá
(Representação do deus Rá criada pela aluna Manuela Arnoldo - 6ºanoI/2015)

Era o deus sol e podia ser chamado somente de Rá. Em seu barco ele atravessava os céus durante o dia e navegava pelo mundo subterrâneo durante a noite.

Anúbis
(Representação do deus Anúbis criada pelo aluno Andrius Thum Garcia - 6ºanoI/2015)

Era o deus representado com a cabeça de chacal considerado o guardião dos mortos depois de ter ajudado Ísis a reconstruir o corpo de Osíris tornando-se o protetor do processo de mumificação.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Dinossauros, a Superordem dos répteis

Para saciar uma das maiores curiosidades mundiais, aí vai uma listinha em ordem cronológica dos dinossauros mais famosos. Mas antes de começar nossa viagem ao passado, gostaria de ressaltar que os dinos viveram nesse mundo muitíssimo antes dos humanos. Eles surgiram por volta de 225 milhões de anos atrás e acabaram sendo extintos após uma explosão causada pela queda de um cometa há 65 milhões de anos. Nossa espécie começou a se desenvolver a apenas 4 milhões de anos, sendo assim, nós nunca dividimos o meio ambiente com esses gigantes.

Gostaria de lembrar o perigo de acreditar fielmente no que assistimos nos filmes. Eles não servem como fontes seguras de informações sobre os dinossauros, pois sempre transmitem informações equivocadas a respeito da aparência e do comportamento das espécies dos dinos, isso ocorre devido ao desconhecimento dos produtores e aos exageros televisivos em busca de maior audiência. Para finalizar, alerto que a História é responsável por estudar os acontecimentos humanos, desta maneira não sou habilitada para falar sobre os dinossauros, mas fiz uma boa pesquisa para escrever o texto abaixo. Agora vamos lá?

Acrocantossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram durante o período cretáceo entre 125 e 100 milhões de anos atrás na América do Norte. Eram carnívoros com cerca de 12 metros de comprimento e 12.000 Kg que contavam com 68 dentes próprios para o corte de carne. Eram fortes e rápidos porque seus ossos eram ocos. Possuíam uma série de espinhas nas costas com cerca de 30 centímetros cada que eram erguidas como velas de barco que regulavam sua temperatura, assustavam predadores e apoiavam seus músculos.

Alamossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no fim do período cretáceo entre 70 e 66 milhões de anos atrás na América do Norte. Eram herbívoros com cerca de 21,3 metros de comprimento. Suas caudas eram praticamente a metade de seu corpo e serviam para apoio quando erguiam-se sobre as patas traseiras ou como chicote para espantar os que tentavam dividir a refeição com eles, ou seja, os filhotes e os idosos de seu bando. Acredita-se que, somente no Texas, tenham vivido mais de 350 mil desses dinossauros. Sua aparência era muito semelhante a dos Apatossauros. Seu nome é uma homenagem ao local aonde seus primeiros fósseis foram encontrados, Ojo Alamo no Novo México (Estados Unidos da América).

Albertossauros (Gorgossauros)
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram durante o período cretáceo entre 76 e 74 milhões de anos atrás na Ásia e na América do Norte. Podem ser considerados antecessores um pouco menores do Tiranossauro Rex. Caçavam em manadas na posição bípede e não podiam contar muito com a ajuda de seus braços curtos com garras semelhantes as de um pássaro. Atingiam 9 metros de comprimento e 3,4 de altura, pesando cerca de 2.500 kg. Se dividiam em 3 espécies diferentes.

Alossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Jurássico há 150 milhões de anos atrás na América do Norte. Eram carnívoros que mediam em torno de 12 metros de comprimento e 4,5 metros de altura, pesando cerca de 3.600 Kg. Suas patas traseiras eram grandes e parecidas com as das aves. Suas quatro patas contavam com garras curvas e afiadas. Apesar de caçarem em grupo,  eram animais de hábitos solitários. Também se alimentavam de animais mortos e foram apelidados de "terror jurássico".

Amargassauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo entre 129 e 122 milhões de anos atrás na América do Sul. Eram herbívoros com cerca de 5.000 Kg, 10 metros de comprimento e 2,7 metros de altura. Sua aparência é muito semelhante a lenda dos dragões devido a uma fileira dupla de vértebras que saía de seu pescoço e descia pelas costas até a metade de sua cauda. Essas vértebras lembravam espinhos e podiam alcançar até 60 centímetros de altura, provavelmente auxiliavam na defesa, regulação de temperatura, a comunicação para acasalamento ou até mesmo para o reconhecimento de sexo e espécie. Seu nome significa "lagarto de La Amarga" em referência ao local em que os fósseis foram encontrados na Argentina, na formação geológico de La Amarga Arroyo.

Amazonssauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo entre 125 e 110 milhões de anos atrás na América do Sul (Amazônia brasileira). Eram herbívoros com cerca de 15.000 Kg, 10 metros de comprimento e 3 metros de altura. Viviam em grupos familiares aonde os adultos ficavam nas extremidades da manada para defender os jovens e idosos que permaneciam no centro. Provavelmente se alimentavam mais de plantas rasteiras do que de folhas do topo das árvores. Seu nome é uma homenagem ao local em que os primeiros fósseis foram encontrados, a região amazônica do Maranhão (Brasil).

Anchiornis
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período cretáceo entre 160 e 155 milhões de anos atrás na Ásia. Eram bípedes carnívoros que provavelmente se alimentavam dos ovos de outras espécies. Tinham penas pretas com listras brancas nas asas e cristas marrom-avermelhadas em formato moicano. Seu nome significa "quase ave" e acredita-se que tenham sido antecessores das aves que conhecemos atualmente.

Anquilossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Formavam um grupo de dinossauros que surgiram no período Jurássico há 200 milhões de anos na Ásia e viveram até o período Cretáceo há 65 milhões de anos atrás em diversos continentes. Eram herbívoros dóceis de cérebro muito pequeno que não alcançavam mais do que 10 km/hora. Para se proteger de ataques contavam com espinhos e uma armadura óssea resistente presente até nas pálpebras, somente sua barriga era mais frágil, mas ficava protegida próxima ao chão. Atacavam seus predadores com sua poderosa cauda capaz de quebrar costelas que perfurariam os órgãos vitais.

Antarctossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo há aproximadamente 90 milhões de anos atrás  na América do Sul. Eram herbívoros com cerca de 60.000 Kg, 40 metros de comprimento e 6 metros de altura. Suas cabeças eram menores do que as de um cavalo. Suas mandíbulas eram muito quadradas e seus dentes eram todos iguais, como não tinham  molares o trabalho de triturar as folhas era feito no estômago pelas pedras que engoliam. Seus fósseis foram encontrados em vários países, mas sempre fragmentados, por isso essa espécie ainda depende de maiores descobertas e estudos para melhor verificação de hábitos e aparência. Seu nome significa "lagarto do Sul".

Apatossauros (Brontossauros)
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período jurássico entre 154 e 150 milhões de anos atrás na América do Norte. Tinham o corpo grande e maciço, pescoço longo, cabeça pequena e cauda muito comprida. Podia erguer-se sobre as patas traseiras, devido a estas serem maiores, e quando o fazia, sua imensa cauda servia como apoio. Seus dentes eram fracos e por isso engolia as folhas sem mastigá-las, mas nem por isso eles comiam pouco, basicamente engoliam entre 500 e 1000 quilogramas de alimento diariamente. Viviam entre 30 e 60 anos de idade nos grandes grupos em que conviviam, sabe-se que com 20 aninhos já pesavam mais de 20 toneladas.


Australovenators (Banjos)
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período cretáceo na Oceania. Eram carnívoros de 80 Kg com cerca de 3 metros de comprimento que possuíam 3 garras poderosas em cada pata, sendo assim, se pareciam com os famosos Velociraptors.  Leves e ágeis, alcançavam rapidamente as suas vítimas. Seu nome é uma homenagem ao compositor Banjo Patterson.


Bambiraptors
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo há 72 milhões de anos atrás na América do Norte. Eram carnívoros com cerca de 1,3 metros de comprimento que pesavam em torno de 2 Kg e tinham cérebros do mesmo tamanho das aves de hoje. Eram muito rápidos e caçavam em bandos, o que permitia que atacassem animais muito maiores do que eles. Paleontólogos estudam o Bambiraptor para entender a evolução das espécies entre os dinossauros e as aves atuais. Seu nome é uma homenagem ao personagem Bambi da Disney porque seu fóssil foi descoberto por um menino de apenas 14 anos de idade.


Barionyxs walkeri
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo há 125 milhões de anos atrás na Europa. Eram carnívoros de 9 metros de comprimento, 2,7 metros de altura e 2.500 Kg. Possuíam patas dianteiras com garras de até 30 centímetros que, provavelmente, usavam para caçar peixes, da mesma maneira que os ursos fazem ainda  hoje. Seus crânios eram compridos e achatados como os de crocodilos. Alguns exemplares eram maiores até mesmo que os Tiranossauros-Rex. Seu nome é uma homenagem a Bill Walker que descobriu os primeiros fósseis dessa espécie.

Braquiossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período jurássico, há cerca de 144 milhões de anos atrás na África e na América do Norte. Eram herbívoros e passavam a maior parte do tempo comendo as folhas do alto das copas das árvores. Mas apesar de só comerem vegetais, eles eram bem pesados, chegavam a pesar 90 toneladas (o equivalente a 18 elefantes). Eles tinham 26 metros de comprimento e 15,2 metros de altura, viviam cerca de 100 anos de idade. Seu longo pescoço era formado por 14 ossos diferentes. As fêmeas botavam seus ovos em linha reta enquanto andavam, diferente da maioria das espécias que preparavam ninhos cuidadosos. Apesar do peso e do tamanho, os cientistas acreditam que ele podia correr a uma velocidade de 20 quilômetros por hora, o chão devia tremer.

Carnotaurus
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo na América do Sul. Eram carnívoros com cerca de 950 Kg, 8 metros de comprimento e 3 metros de altura. Seus crânios e braços eram muito pequenos, mas o que mais chamava a atenção eram seus chifres sobre os olhos que lhes davam a aparência de um touro. Seu nome significa "touro carnívoro".

Celófises
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no fim do período Triássico há 200 milhões de anos atrás na América do Norte. Eram carnívoros bípedes com cerca de 3 metros de comprimento e 45 kg. Há suspeitas de que fosse canibal pelo fato de viverem em grandes manadas. Suas patas dianteiras serviam para recolher alimentos, já as traseiras eram compostas por ossos ocos e eram utilizadas para saltar rapidamente em caso de necessidade. Viviam na beira de rios porque se alimentavam de peixes, mas também comiam insetos, lagartos e dinossauros menores. Eram mestres na emboscada de vítimas.

Chirostenotes
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período cretáceo na América do Norte. Eram bípedes com cerca de 2 metros de comprimento e um metro de altura, pesavam aproximadamente 20 Kg. Suspeita-se que se alimentavam de ovos de outros dinossauros. Tinham bicos, patas e dedos comprido e finos, além de uma crista na cabeça. É provável que fossem cobertos por penas. Seu nome em latim significa "com mãos estreitas".

Coahuilaceratops magnacuerna
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período cretáceo há 72 milhões de anos atrás no México. Eram herbívoros com cerca de 5.000 Kg que mediam até 2,1 metros de altura e 7 metros de comprimento. Possuíam 2 chifres em cima dos olhos que usavam para se defender de predadores e para disputar territórios ou fêmeas na época do acasalamento, o mais impressionante é que cada um desses chifres media mais de 1,2 metros de comprimento, são os maiores chifres já encontrados entre todos os dinossauros.

Coelurus
(Ilustração- Fonte desconhecida)
Viveram no período jurássico há aproximadamente 145 milhões de anos atrás na América do Norte. Eram carnívoros que pesavam cerca de 20 kg e alcançavam a altura de um homem. Seu nome significa "cauda oca" pelo fato de possuir ossos ocos.Por serem muito leves, eram extremamente rápidos na corrida bípede atrás de presas como lagartos e mamíferos pequenos. Viviam em bandos, o que facilitava a caça e a criação de filhotes. Provavelmente seu crânio cabia na palma de uma mão humana e, talvez, tivessem o corpo coberto por penas.


Compsognatos
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no final do período jurássico por volta de 144 milhões de anos atrás. Foram uns dos menores dinossauros encontrados até hoje. Pesavam cerca de 3kg, o equivalente a um pato, e mediam mais ou menos 74cm. Eram rápidos e andavam sempre em grupos, piando e sibilando atrás de suas presas que geralmente eram lagartos e insetos. Seu nome significa "mandíbula delicada". Durante muito tempo se acreditou que possuíam nadadeiras nas patas dianteiras para auxiliar em sua movimentação, entretanto estudos recentes comprovaram que essa hipótese não poderia ser real.

Deinonychus
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo há aproximadamente 140 milhões de anos atrás na América do Norte. Eram carnívoros poderosos com cerca de 75 Kg, 4 metros de comprimento e e  1,5 metros de altura. Quase sempre são confundidos com os Velociraptors, como no filme Parque dos Dinossauros, no entanto eles eram muito maiores e mais assustadores do que eles. Para termos uma ideia, sua caminhada habitual era de 6 Km/h e corriam há aproximadamente 60 Km/h durante suas caçadas que eram realizadas em bandos atrás de grandes herbívoros. Seu nome significa "garra terrível" por causa de suas garras da pata traseira em formato de foice que mediam até 12,5 centímetros.

Diamantinasauros matildae (Matilda)
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo na Oceania. Eram animais herbívoros de corpo semelhante a um hipopótamo. Apoiavam-se sobre pernas fortes e patas volumosas. Seu nome científico é uma referência aos titãs gregos, já o seu nome popular é uma homenagem ao compositor Banjo Patterson que escreveu um poema folclórico chamado "Waltzing Matilda".

Dilofossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram há 208 milhões de anos atrás, no início do período jurássico na América do Norte. Possuíam duas cristas na cabeça em formato de V que ainda causam polêmica quanto a sua utilidade, mas, ao que tudo indica, serviam para atrair as fêmeas para acasalamento. Mesmo sendo grandes e pesando mais ou menos 600 kg, eram muito ágeis e velozes. Suas mandíbulas, no entanto, eram muito fracas e permitiam que se alimentassem somente de animais pequenos. Provavelmente utilizavam as garras para rasgar a carne e facilitar a alimentação.

Dsungaripterus
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período cretáceo há aproximadamente 120 milhões de anos atrás na Ásia. Tinham uma envergadura de 3 metros e pesavam em torno de 10 Kg. Seus maxilares eram virados pra cima, o que provavelmente servia para abrir mariscos. Não tinham dentes na parte frontal do bico, mas a parte traseira era repleta de dentes grandes e fortes que deviam ajudar na mastigação das conchas. Acredita-se que viviam em colônias e se alimentavam de peixes, frutos do mar, caranguejos, insetos e animais terrestres mortos.

Edmontossauros (Dakotas)
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período cretáceo na América do Norte. Eram herbívoros que podiam pesar até 3.175 Kg e medir 12,8 metros de comprimento. Não eram encouraçados, então não tinham proteção contra o ataque de outros dinossauros. Tinham bicos do formato de patos e  mil dentes, mas eles eram pequenos e apropriados somente para mastigar plantas. Foram uns dos últimos dinossauros da terra e costumavam viver em manadas com aproximadamente 10.000 indivíduos. O mais impressionante dessa espécie é que não foram encontrados somente ossos, mas também pedaços de pele, tendões e ligamentos.  Seu nome é uma homenagem ao local aonde os fósseis foram encontrados no Canadá.

Elasmossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período cretáceo há 80 milhões de anos atrás na América do Norte. Podem ser considerados como os terríveis monstros das águas. Com seu enorme pescoço de 8 metros de comprimento, pareciam serpentes gigantes. Pesavam o equivalente a um elefante e sua cabeça era muito pequena com cerca de 60 cm. Os cientistas ainda discutem se eles eram de fatos dinossauros ou répteis aquáticos.

Espinossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período cretáceo entre 112 e 97 milhões de anos atrás no norte da África. Acredita-se que eram maiores do que os giganotossauros e tiranossauros rex, chegando a medir até 17 metros de comprimento e 6 de altura e pesando cerca de 8 toneladas. As corcovas de suas costas podiam alcançar até 1,80 metros de altura e serviam para atrair fêmeas, intimidar adversários e captar o calor. Seus braços fortes auxiliavam a caça e seus dentes retos indicavam que se alimentavam de peixes.

Estegossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Formavam um grupo de dinossauros gigantes de cabeça minúscula que viveram no período jurássico, há cerca de 200 milhões de anos atrás. Eles tinham grandes placas ósseas ao longo de sua coluna vertebral que poderiam servir como uma armadura contra os predadores, como reguladores de temperatura, esquentando ou esfriando o corpo de acordo com sua posição ao sol ou ao vento, ou mesmo para amedrontar predadores. A verdade é que ninguém ainda descobriu para que suas placas, de fato, serviam. Eles eram herbívoros, pesavam cerca de 6 toneladas, e mediam 12 metros de comprimento e 4 de altura.

Estiracossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo há aproximadamente 66 milhões de anos atrás na América do Norte. Eram herbívoros da altura de um rinoceronte com cerca de 5,2 metros de comprimento e 2.700 Kg. Seu focinho lembrava o bico de um papagaio e era protegido por um poderoso chifre. Sua cabeça pesada também era equipada com uma série de chifres longos sobre sua crista em forma de escudo, mas acredita-se que esses chifres serviam somente para amedrontar predadores já que não tinham uma boa posição para atacar outros animais.

Estrutiomimos
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo há 100 milhões de anos atrás na América do Norte. Eram animais com cerca de 3,5 metros de comprimento, 2 metros de altura e 150 Kg. Apesar dessas características, eram extremamente rápidos e tudo leva a crer que realmente foram os dinossauros mais velozes do mundo. Alimentavam-se de plantas, insetos, frutas e ovos. Seu nome significa "imitação de avestruz" e foi escolhido graças a sua semelhança física e atlética para com essa ave.


Giganotossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período cretáceo entre 90 e 67 milhões de anos atrás na América do Sul. Foram os maiores dinossauros carnívoros, seu tamanho ultrapassava até mesmo a do temido Tiranossauro Rex. Eram bípedes e chegavam a medir aproximadamente 14 metros de comprimento e 7 de altura. Só o seu crânio podia medir mais de um metro e meio, mas seu cérebro tinha o tamanho e o formato de uma banana. Seus dentes tinham até 15 centímetros de comprimento, eram curvos e afiados, o que provavelmente significava que caçavam dinossauros vivos. Apesar disso, os cientistas acreditam que eles também comiam restos de animais mortos que encontravam. Nada saciava esses enormes dinossauros. Seu nome significa "lagarto gigante do sul".

Gigantoraptors
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no fim do período cretáceo há aproximadamente 70 milhões de anos atrás na Ásia. Eram carnívoros de aproximadamente 1400 kg. Foram os maiores dos dinossauros-pássaros chegando a 5 metros de altura, o mesmo tamanho de um Tiranossauro Rex. Seus hábitos de vida eram muito semelhantes aos das aves e, inclusive, acredita-se que tinham penas.

Gondwanatitans
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretácio há aproximadamente 80 milhões de anos atrás na Gondwana (grande continente formado pela América do Sul, África, Antártida, Austrália, península Arábica e Índia).Eram herbívoros com cerca de 10.000 Kg, 15 metros de comprimento e 2,5 metros de altura. Seu osso tíbio é reto o que indica que tinham um andar arrastado. Viviam em bandos que circulavam próximos de rios, lagos e pântanos em busca de água doce.

Hadrossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo há aproximadamente 70 milhões de anos atrás na América do Norte. Eram herbívoros com cerca de 3.200 Kg, 4,6 metros de altura e 10 metros de comprimento. Viviam em bandos que mudavam todo o tempo de lugar para procurar comida. Um fato interessante é que se mantinham sobre as pernas traseiras, mas não por muito tempo, sendo assim eles eram semi-bípedes. Seu nome significa "lagarto bico de pato".

Hipsilofodontes
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo há aproximadamente 144 milhões de anos atrás na Inglaterra, em Portugal, na Antártida e nos Estados Unidos da América. Eram herbívoros com cerca de 1 metro de altura e 2 metros de comprimento que possuíam cerca de 30 dentes pontudos e irregulares que provavelmente raspavam-se uns nos outros causando uma auto-amolação. Eram animais rápidos e pequenos para a época em que viveram e por isso chegou a se pensar que vivessem em árvores para se proteger, mas os cientistas já comprovaram que isso  não é verídico e que viviam somente no solo. Acredita-se que se deslocavam em manadas. Um fato interessante é que possuíam pequenas mãos com 5 dedos, mas somente 4 deles tinham garras. Seu nome significa "dente pontudo".

Iguanodontes
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período cretáceo entre 132 e 100 milhões de anos atrás na Europa, na Ásia, na América do Norte, na Oceania e no norte da África. Eram herbívoros com cerca de 10 metros de comprimento.Seus bicos afiados em formato semelhante ao das tartarugas facilitavam a retirada da vegetação que seria mastigada por mais de 100 dentes espalhados em várias fileiras na parte de trás de suas bocas. Seus braços fortes serviam para arrancar as folhas, já suas patas traseiras serviam para se erguer e alcançar uma altura considerável para espantar predadores. Seu nome significa "dentes de iguana".

Jobarias
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período cretáceo há cerca de 135 milhões de anos atrás na África. Eram herbívoros com aproximadamente 21 metros de comprimentos e 18.200 kg. Acredita-se que conseguiam se empinar nas patas traseiras. Seu nome vem de uma antiga lenda da região da Nigéria aonde um fóssil foi encontrado 95% preservado.

Kentrossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no fim do período Jurássico na África. Eram herbívoros lentos com menos de 2 metros de altura e 3,5 metros de comprimento. Seus corpos eram encouraçados desde o pescoço até a ponta da cauda e tinham espigões grandes e pontudos. Acredita-se que tinham cérebros bem pequenos e que pesavam cerca de 2.000 Kg. Seu nome significa "lagarto pontiagudo".

Liliensternus
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período triássico há cerca de 210 milhões de anos atrás na Europa. Eram carnívoros de faro apurado com corpo bípede projetado para correr. Seus olhos grandes lhe ofereciam uma boa visão lateral durante a caça quando, provavelmente, se alimentavam de dinossauros herbívoros. Sua cauda mantinha seu equilíbrio. Mediam entre 5 e 7 metros de comprimento e pesavam cerca de 170 kg. Não se sabe muito sobre eles porque só foram encontrados 2 fósseis incompletos. Seu nome é uma homenagem a um cientista da Alemanha, local aonde os fósseis foram encontrados. 

Maiassauras
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período cretáceo, há cerca de 66 milhões de anos atrás, pouco antes da extinção dos dinossauros. Acredita-se que todos os anos iam para a mesma região para botar seus ovos e cuidar de seus filhotes, por isso receberam o nome de Maiassauros que significa "lagarto boa mãe". Eram herbívoros, pesavam cerca de 4 toneladas e chegavam a ter 9 metros de comprimento. Provavelmente viviam em bandos. Moravam na América do Norte, região onde muitos esqueletos já foram encontrados, assim como seus ninhos, alguns com até 25 ovos cada. O cuidado com os filhotes era grande desde a construção dos ninhos comunitários que eram feitos a cada 9 metros de distância. Alguns cientistas acreditam que, quando se sentiam ameaçados, se refugiavam em lagos, pois não tinham outra maneira de se salvar a não ser fugindo.

Mamenchiossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Jurássico há aproximadamente 150 milhões de anos atrás na Ásia. Eram herbívoros com cerca de 30.000 Kg e 25 metros de comprimento, dos quais 11 eram de pescoço. Dessa maneira eles possuíram os maiores pescoços de dinossauros já encontrados. Acredita-se que ficavam parados em um lugar enquanto comiam tudo que seus pescoços alcançavam. Quando a comida acabava eles davam mais um passo para continuar se alimentando com a vegetação que alcançariam a partir de sua passada.

Megalossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Jurássico na Ásia, na Europa e na América do Sul. Eram carnívoros que mediam cerca de 9 metros de comprimento e 3 de altura, pesavam em torno de 1.000 Kg. Caçavam, mas também comiam animais mortos. Seus dentes eram grandes, afiados e curvos, além disso eram rentes a mandíbula o que aumentava sua resistência a pancadas violentas. Seus braços curtos contavam com patas de 3 garras afiadas muito úteis para retalhar a carne de suas vítimas. São divididos em três espécies distintas. Seu nome significa "lagarto grande".

Mussauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram na América do Sul em áreas desérticas. Eram herbívoros que nasciam com cerca de 20 centímetros de comprimento, mas podiam atingir até 3 metros na fase adulta quando contariam com aproximadamente 120 Kg. Botavam ovos minúsculos com cerca de 2,5 centímetros. Seu nome significa "lagarto rato" pelo fato de serem a menor espécie de dinossauros até então.

Oviraptors
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo há aproximadamente 80 milhões de anos atrás no Deserto de Gobi (Mongólia). Eram carnívoros de bico desdentado com cerca de 35 Kg, 2 metros de comprimento e 2 metros de altura. Acredita-se que fossem cuidados com seus ninhos. Seu nome significa "ladrão de ovos" porque o primeiro fóssil encontrado forneceu indícios de que se alimentassem dos ovos de outras espécies de dinossauros, ou seja, que fossem ovíparos.

Parassaurolofos
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Vivem no período Cretáceo há aproximadamente 70 milhões de anos atrás na América do Norte. Eram herbívoros com cerca de 5.000 Kg, 12 metros de comprimento e 2,8 metros de altura. Suas cabeças possuíam cristas que começavam no nariz e mediam cerca de 1,8 metros de comprimento. Ao que tudo indica a crista dos machos era maior do que a das fêmeas e provavelmente serviam para reconhecimento e produção de sons durante o acasalamento ou situações de perigo.  Acredita-se que o barulho que emitiam se parecia com o de uma sirene.

Pisanossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Triássico há mais de 200 milhões de anos atrás na América do Sul. Eram herbívoros muito pequenos com cerca de 1 metro de comprimento, 30 centímetros de altura e aproximadamente 3 Kg. Os cientistas não sabem muito sobre eles porque foram encontrados apenas fragmentos de seus fósseis, mas acredita-se que tenham feito parte do grupo de dinossauros mais antigos. Seu nome é uma homenagem ao paleontólogo Juan A. Pisano.

Plateossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período triássico entre 235 e 200 milhões de anos atrás na Europa. Eram herbívoros e mediam cerca de 9 metros de comprimento e 4 de altura. Acredita-se que ficavam de pé nas patas traseiras para pegar alimentos no topo das árvores. Marcaram uma importante mudança no desenvolvimento dos dinossauros porque foram os primeiros a possuir um pescoço alongado. Seu nome significa "lagarto chato".

Protocerátopos
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no fim do período cretáceo por volta de 66 milhões de anos atrás na Ásia. Possuíam bicos afiados e uma crista óssea na parte de trás do pescoço para sustentar sua força maxilar e auxiliar na função de escudo. Seus narizes e olhos eram protegidos por ossos grossos e seu corpo tinha a aparência de um barril. Andavam sobre quatro patas e possivelmente se equilibravam nas traseiras. As fêmeas colocavam delicadamente seus ovos chatos, compridos e protuberantes em posição de círculo nos buracos de areia que preparavam. Acredita-se que viviam em manadas.

Psitacossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo na Ásia. Eram herbívoros com cerca de 2 metros de comprimento e 1,2 metros de altura quando ficava de pé. Estão entre os menores dinossauros já encontrados. Por apresentarem uma projeção óssea na parte de trás do pescoço são investigados por cientistas que acreditam que eles tenham dado origem ao grupo de dinossauros com chifres. Seu nome significa "lagarto papagaio" porque provavelmente se alimentava com sementes e frutas oleaginosas quebrando a casca com o bico, assim como fazem os papagaios hoje em dia.

Saichanias
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período cretáceo há 80 milhões de anos atrás na Ásia. Eram herbívoros com cerca de 7 metros de comprimento e 4.000 kg que possuíam vias nasais úmidas para respirar com facilidade no clima quente em que viviam. Seus corpos eram praticamente cobertos de placas ósseas ocas e pontiagudas que lhes serviam como escudo. Suas caudas eram utilizadas como armas de defesa e tinham força para derrubar até mesmo um Tiranossauro Rex. Seu nome significa "o belo" por causa do bom estado dos fósseis encontrados.

Sinosauropteryxs
Chuang Zhao e Lida Xing/reconstituição
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo há cerca de 125 milhões de anos atrás na Ásia. Eram pequenos como um cachorro dálmata. Foram os primeiros dinossauros a terem a existência de penas coloridas confirmadas. Cientistas afirmam que seus corpos eram cobertos por penas de cor branca e laranja, além de terem caudas listradas de branco. Seus pés eram muito semelhantes aos das galinhas, mas não possuíam asas. Seu nome significa "primeiro lagarto chinês emplumado".

Superssauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Jurássico na América do Norte. Eram herbívoros com cerca de 30 metros de comprimento e 12 metros de altura. Os fósseis dessa espécie estão fragmentados e ainda necessitam de maiores estudos, mas ao que tudo indica eles foram os campeões de comprimento e peso entre todas as espécies de dinossauros, assim fica fácil entender a escolha de seu nome.

Tapuiassauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo há aproximadamente 110 milhões de anos atrás na América do Sul (Brasil). Eram herbívoros com cerca de 13 metros de comprimento e 4 metros de altura. O fóssil encontrado no estado de Minas Gerais foi apelidado de Jesuíno. Seu nome se remete a "tapuia", tribo nativa do Brasil que vivia no interior do país.

Tiranossauros Rex
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Mesozóico entre 145,5 e 65 milhões de anos atrás na América do Norte. Em suas enormes mandíbulas existiam 50 dentes fortes e afiados com aproximadamente 20 centímetros, em uma única mordida conseguiam comer 230 quilos de carne.  Alcançava 5 metros de altura e seu comprimento era de cerca de 14 metros, só a cauda media entre 5 e 6 metros.  Chegavam a pesar 6 toneladas e, mesmo sendo tão pesados, chegavam a correr até 60 quilômetros por hora. São considerados os caçadores mais eficientes de todos os tempos, Suas pequenas mão dianteiras pouco lhes ajudavam na hora da caça, mesmo assim eram poucos os animais que conseguiam fugir de seus ataques. São os mais famosos dos dinossauros pelo fato de terem sido muito ferozes e carnívoros, cientistas acreditam que atacavam até mesmo os dinossauros de sua espécie e por isso seu nome significava "lagarto tirano rei". Apesar de seu hábito violento, viviam em grandes comunidades familiares.

Titanossauros
(Foto de uma réplica - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo há 100 milhões de anos atrás na América do Sul. Eram herbívoros com cerca de 12 metros de comprimento, 6 metros de altura e 100.000 Kg. Eram verdadeiras fortalezas encouraçadas com placas ósseas que lembram escamas e a pele de lagartos, mesmo assim viajavam sempre em manadas para aumentar sua proteção contra predadores. Seu tamanho era destaque nas terras brasileiras.

Tricerátopos
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período cretáceo, há cerca de 66 milhões de anos atrás na América do Norte. Eram herbívoros e provavelmente arrancavam os caules das plantas com seus bicos córneos para se alimentar. Apesar de só comerem vegetais, pesavam aproximadamente 6 toneladas. Chegavam a medir até 10 metros de comprimento e 3,5 de altura. Possuíam 3 chifres em sua cabeça grande e forte que serviam para sua defesa e também para a escolha do líder do grupo. Seus maiores predadores eram os tiranossauros rex de quem se defendiam formando grandes bandos. Foram uns dos herbívoros mais temidos de sua época, mas só reagiam violentamente se fossem atacados. Seu nome significa "cabeça com três chifres".

Troodonte
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram durante o período Cretáceo na América do Norte. Eram carnívoros com cerca de 2,4 metros de comprimento. Seus cérebros eram muito grandes em relação a seus corpos. Cientistas já realizaram alguns estudos cerebrais que indicaram que os troodontes foram os dinossauros mais inteligentes do mundo. Eram ágeis e seus olhos graúdos ocupavam boa parte do crânio e eram equipados com visão estéreo. Seus 70 dentes inferiores possuíam formatos diferentes conforme sua posição na mandíbula. Seus pés contavam com uma garra apta para rasgar as peles de suas vítimas.

Tuojiangossauros
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Jurássico na Ásia (China). Eram herbívoros com cerca 1.100 Kg e 7 metros de comprimento com boa parte do corpo coberta por esporões ósseos e placas. Contava com esporões em formato de espinhos sobre os ombros e na ponta da cauda. Diversas vezes foram considerados "sósias de dragões". Há relatos de que moradores de um pequeno vilarejo chinês recolhiam fósseis desses animais para vendê-los como medicamento a um preço muito alto.

Utahraptors
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo há aproximadamente 144 milhões de anos atrás na América do Norte. Eram carnívoros com cerca de 500 Kg, 7 metros de comprimento e 3 metros de altura. Fazem parte dos maiores raptores já encontrados e se destacam pelos grandes olhos e também por suas garras traseiras que mediam entre 20 e 25 centímetros, sem dúvida eram caçadores poderosos. Seu nume é uma referência ao local aonde seus fósseis foram encontrados, Utah (Estados Unidos da América).

Velociraptors (Raptors)
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo, há cerca de 80 milhões de anos atrás na Ásia. Foram responsáveis por quebrar a impressão dos cientistas de que os dinossauros eram animais lentos e desengonçados. Eram carnívoros com cerca de 50 kg e alcançavam 76 centímetros, a altura de um peru. Apesar da baixa estatura eram excelentes caçadores com pernas de corredor, cauda apta para alterar rapidamente a direção, garras curvas para perfurar as veias de um pescoço e dentes afiados voltados para o centro da boca prontos para triturar muita carne. Sua velocidade era espantosa e ideal para caçar grandes animais desde que trabalhassem em grupos de 5 a 20 indivíduos. Seus ovos eram longos, finos, com extremidades pontudas e casca estriada, seu tamanho era o dobro de um ovo de galinha. Os filmes costumam mostrar as garras dos velociraptors agindo como facas que rasgam e estripam outros animais rapidamente, entretanto a ciência já comprovou que elas não tinham esse poder, com certeza serviam somente para agarrar e cortar superficialmente a carne de suas presas. O fato é que suas garras eram realmente poderosas e que, provavelmente, serviam até mesmo para escalar árvores.

Witonotitans wattsi (Clansy)
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo na Oceania. Eram animais herbívoros, altos e magros que podem ter sido os ancestrais australianos das girafas. Seu nome científico é uma relação aos titãs gregos, já seu nome popular é uma homenagem a um poema de Banjo Patterson.


Zuniceratops christopheri
(Ilustração - Fonte desconhecida)
Viveram no período Cretáceo na América do Norte. Eram herbívoros com 4 metros de comprimento e cerca de 2.000 Kg. Viviam em grandes bandos pastando em bosques e florestas. Cada grupo era dominado por um macho e, em caso de perigo, se juntavam formando um paredão de chifres para se defenderem. São os dinossauros de chifres mais antigos que já foram encontrados. Seu nome é uma homenagem ao menino Christopher de 8 anos que encontrou o primeiro fóssil dessa espécie.