terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Motivos para não ostentar uma camiseta estampada com Che Guevara


A imagem acima é, sem dúvida alguma, uma das mais conhecidas em todo o mundo. Motivos para tal popularidade não faltam, afinal esse é o rosto de uma das figuras mais polêmicas de toda a história, Che Guevara. O líder guerrilheiro foi um dos homens mais determinados, sonhadores, destemidos e dispostos a alcançar seus objetivos, de quais se tem notícia.

O problema é que seus desejos não tinham limites e foram impostos sob todo o povo cubano sem dó nem piedade. Junto a Fidel e Raul Castro, Che se declarou anticapitalista frente a um retrato do ditador russo Stalin e esteve lado a lado de Fidel nos discursos democratas, anticomunistas e pluripartidários que utilizaram para retirar o presidente Fulgêncio Batista do poder cubano conquistando o apoio das classes alta e média, como o da poderosa família Bacardi.

Assim que assumiram o poder da ilha cubana, Che e seus companheiros demonstraram fazer exatamente o contrário do que haviam prometido em seus depoimentos calorosamente justiceiros, implantando um governo ditatorial e perseguidor que levou artistas, hippies e roqueiros a fugirem de Cuba, muitos deles ainda não conseguiram o direito de retornar a seu país natal.

Che adotou a política da tabula rasa criada pelos iluministas franceses que afirmavam que todo homem podia ser moldado e resolveu modelar os jovens a seu gosto, tornando-os peças de seu regime: obedientes, trabalhadores submissos, disciplinados e alistados forçadamente ao exército nacional. Aqueles que não se encaixassem a esse padrão nacionalista seriam encaminhados para campos de trabalho forçado aonde poderiam ser salvos, entre eles estavam gays, católicos, testemunhas de Jeová, candomblés, alcoólatras e portadores do vírus HIV.

Isso é apenas uma parte das atrocidades cubanas executadas a mando de Che Guevara que não escondia de ninguém o fato de considerar o ódio um sentimento nobre e que não hesitaria em sacrificar Cuba nuclearmente afim de frear o capitalismo norte americano. Aos poucos Che arrasou a economia da próspera ilha americana através da estatização de empresas e expulsão de investidores estrangeiros, o consumo de carne despencou assustadoramente, por exemplo.

Para mais detalhes acerca da face negra de Che Guevara você pode consultar o livro Guia Politicamente Incorreto da América Latina de Leandro Narloch e Duda Teixeira, mas não esqueça de ler outras obras para verificar o que o revolucionário implantou de positivo em Cuba, como o alto desenvolvimento nos setores da saúde e da educação.

Até mais.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Os Castelos Medievais (Parte 3)

(Arquivo pessoal: maquete produzida pelas alunas Beatriz A. Peixer e Iasmim M. Ceccato do 6ºII/2013)

Após trabalhar a estrutura dos castelos com os alunos dos sextos anos da E. E. B. Alice da Silva Gomes, solicitei que trabalhassem individualmente ou em duplas na construção de uma maquete com as principais características desses monumentos. Durante a construção, os alunos deveriam utilizar o maior número de materiais recicláveis possível, uma forma de despertar sua consciência sócio-ambiental. 

Como tiveram acesso a imagens, documentários e explicações acerca do interior e exterior dos grandes castelos, eles deveriam reproduzir obrigatoriamente algumas partes importantes dessas construções, como as muralhas, torres, seteiras, ponte e grade levadiças que demonstravam o poder de defesa, além da torre principal aberta para exibir a capela, um dormitório e o salão, partes fundamentais para o dono do castelo. No interior também deveriam ser construídos poços de água e jardins. Confira os trabalhos que se destacaram (Clique nas imagens para ampliá-las): 

(Arquivo pessoal: maquete produzida pelo aluno Alam Vitor do 6ºV/2013)
(Arquivo pessoal: maquete produzida pelos alunos Leandro e João Vitor do 6ºVI/2013)
(Arquivo pessoal: maquete produzida pelas alunas Pâmela e Larissa do 6ºIV/2013)

(Arquivo pessoal: maquete produzida pela aluna Giovana Paula Candido do 6ºI/2013)
(Arquivo pessoal: maquete produzida pelo aluno Paulo Ricardo Vargas do 6ºIII/2013)

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Os Castelos Medievais (Parte 2)

(Castelo medieval produzido por Matheus Alexandre Gregório 6°III/2013)

Os primeiros castelos foram construídos com madeira por volta do século V na Europa Ocidental devido ao medo das violentas invasões germânicas que começavam a ocorrer nessas terras com o enfraquecimento do império romano. Só no século XI surgiram os belos castelos de pedra que estão de pé até hoje. Ao contrário do que pensamos, os castelos não eram cheirosos e luxuosos, nem serviam somente como casas.

(Hábito germânico de cortar a cabeça dos inimigos reproduzido por Alisson da Silva 6°III / 2013 )
(Comparação entre o antes e o depois da invasão germânica produzida por Matheus de Medeiros Hames 6 ° III / 2013 )
Essas construções ofereciam moradia ao dono do feudo e proteção a todos os seus servos, por isso eram grandes estruturas como muralha, torres, seteiras, ponte e grade levadiças, fosso, calabouço, reservatórios de água, poços, jardim, chaminés, etc... Para mais detalhes sobre as funções e partes dos castelos medievais confira as vídeo-aulas que seguem:





terça-feira, 24 de setembro de 2013

Exposição :O Brasil Doce

(Exposição realizada em 24.09.2013)

A exposição foi desenvolvida com a intenção de reviver um dos períodos mais tenebrosos da história de nosso país, os séculos XVI e XVII. Nessa época, o Brasil pertencia a Portugal que resolveu transformar nossas terras numa verdadeira fábrica de açúcar para habitar o local e impedir invasões por parte de outros reinos europeus. Infelizmente a escravidão se alastrou como fel dominando por completo a esfera de doçura presente por aqui. 

As peças foram confeccionadas pelos alunos dos sétimos anos I, II, III, IV e V coordenados pela professora da disciplina de História, Janaina da Silva. Mas para entender as maquetes é necessário entender o contexto histórico desse período brasileiro. Vamos lá?

A colonização do Brasil

Os portugueses resolveram morar no Brasil quando perceberam que os franceses estavam cada vez mais interessados no Pau Brasil e vinham fazendo viagens cada vez mais frequentes para cá. Como Portugal vinha sofrendo uma queda no comércio das especiarias que trazia das Índias, o rei achou melhor garantir sua posse sobre as terras brasileiras. Mas para isso era necessário encontrar algo que convencesse os portugueses a se mudar para a América.

Por quê o açúcar?

No século XVI o açúcar era um produto caro e muito desejado. Os portugueses já tinham experiência no plantio da cana-de-açúcar nas Ilhas do Atlântico, possuíam ricos comerciantes e banqueiros com condições financeiras de construir os engenhos açucareiros, além do mais podiam contar com o clima brasileiro que é muito favorável ao plantio da cana, sobretudo na região de Pernambuco e Bahia. 

A solução negra

Mas havia um problema para manter as grandes plantações de cana, a falta de mão-de-obra. Os portugueses não estavam dispostos a vir morar em terras desconhecidas e os índios que antes trabalharam na exploração do Pau Brasil já se negavam ao trabalho compulsório, fugiam facilmente das plantações e buscavam proteção nas Missões dos Padres Jesuítas que os protegiam da escravidão. A solução encontrada foi buscar braços fortes no continente africano, era o inicio da escravidão de milhões de negros inocentes que foram jogados dentro de porões imundos de navios rumo a um destino trágico e irreversível.

(Navio negreiro por Enzo, Héric e Júlio - 7º ano I/2013)

(Caravela utilizada para transportar o açúcar para o continente europeu por Thauani - 7ºIII/2013)
Os engenhos de açúcar

A produção do açúcar era feita nos engenhos que eram divididos em três partes: plantação, maquinário e casa grande, além das acomodações dos escravos, a senzala. Montar um engenho custava muito caro, por isso a maioria dos homens brancos não os possuía e plantava a cana em sua pequena propriedade ou em terras alugadas para depois procurar um engenho para produzir seu açúcar. Muitos dos engenhos brasileiros foram construídos com empréstimos dos holandeses que possuíam interesse em adquirir o produto a baixo custo para refiná-lo e vendê-lo a bons preços na Europa.

(Passo-a-passo da produção de açúcar por Mairon - 7ºIV/2013)
(Moenda tipo trapiche por Jackeline - 7ºIII/2013)

(Carro de boi por Érick e Willian - 7ºIII/2013)
(Senzala e tronco por Camila e Bruna - 7ºII/2013)
(Casa grande tipo assobradada por Nathan - 7ºV/2013)

Os trabalhadores dos engenhos de açúcar

Quando se fala no Brasil colonial, principalmente durante o período da produção açucareira, é comum pensar que somente os escravos trabalhavam. Mas isso não é real. Eram necessários uma série de trabalhadores especializados na produção do açúcar, além de homens confiáveis que supervisionassem os escravos. Esses homens geralmente eram portugueses pobres ou mulatos.

(As classes sociais dos engenhos de açúcar por Éverton - 7ºV/2013)

 Resistência negra

Os escravos não aceitavam pacificamente toda a crueldade que sofriam. Todos os dias encontravam diferentes maneiras de resistir as atrocidades impostas pelos homens brancos. A saída podia ser evitar uma gravidez, suicídio, depressão até a morte (banzo), sabotar equipamentos, ameaçar feitores, praticar golpes marciais (capoeira), tentar uma alimentação um pouco mais elaborada adicionando os restos de carne dentro do feijão (feijoada) ou até mesmo fugir para uma comunidade de pessoas em busca de uma vida melhor (quilombo), entre outras coisas.

(Quilombo por Ana e Priscila 7ºII/2013)
(Feijoada brasileira por Maique 7ºII/2013)

Isto é um pouco da realidade colonial brasileira durante o ciclo do açúcar demonstrado pelos alunos dos sétimos anos nessa exposição interna da Escola de Educação Básica Alice da Silva Gomes. Espero que tenha gostado do resultado final.

Agradeço e parabenizo todos os pequenos pelos excelentes trabalhos. Foi difícil selecionar os melhores pra publicar nesse post. Sinto não ter um espaço maior para divulgar fotos de todos os que mereciam estar aqui.

Até mais!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Navios negreiros

(Texto de Júlio S. Durkop Junior - 7ºI)

O tráfico de escravos (negros africanos trazidos para América) foi um comércio que gerou grande aflição e desgosto as etnias africanas.

Primeiramente, ocorria a captura de escravos, povos de diferentes grupos. Através de emboscadas e o uso de violência, os portugueses conseguiam capturar e tomar posse de um grande número de homens, mulheres e crianças, que logo eram vendidos nas feitorias construídas ao longo do litoral.

No início eram os mercadores portugueses que tinham o controle e realizavam a comercialização dos negros africanos. Mais tarde, os próprios africanos passaram a se dirigir para as feitorias no litoral e oferecer negros para o embarque.

Para ser considerado um bom escravo, os homens deveriam ser fortes, ter braços firmes e disposição pra um serviço de peso. As mulheres deveriam ser belas, ter cinturas finas e quadris largos. Já as crianças, devido suas condições de trabalho, eram inúteis.

Uma embarcação podia transportar até 500 negros, que ao longo da viagem poderiam não resistir e morrer devido aos mal-tratos e ignorância dos portugueses.

Dentro do navio os escravos eram acorrentados pelas mãos, pés e pescoços. Eles eram colocados numa espécie de prateleira de diferentes níveis: homens em baixo, mulheres no meio e mulheres grávidas e crianças em cima. Sem o minimo de conforto e condições básicas de sobrevivência.

Diante da saúde, os negros viviam precariamente convivendo em meio as fezes e restos mortais dos mesmos. Os escravos eram muito explorados e não podiam se defender. Tinham direito a uma refeição por dia e os doentes não recebiam alimento e nem um tipo de auxílio, posteriormente morriam.

As embarcações eram sempre bem aproveitadas, suportando o número máximo de lotação. Por isso a viagem poderia ser mais longa e lenta. No caso de uma ameaça de naufrágio, os portugueses lançavam alguns negros ao mar para diminuir o peso do barco e acelerar a viagem.

E ao chegarem ao destino (América), os negros eram nomeados e vendidos a uma longa vida de sofrimento, tortura e exploração. Enfim, foram cerca de 300 anos de escravidão e exploração dos negros africanos, até que mais tarde a Inglaterra proibiu o tráfico de pessoas e começou a fiscalizar de perto.

Porém, a independência dos Estados Unidos permitiu que a comercialização ilegal durasse por mais um breve período. Supondo que algumas pequenas embarcações traficariam negros africanos usando a bandeira dos EUA no topo de seu mastro.

(Paródia da música Negro Drama de Racionais' MC por Natan Lopes - 7ºIII)

Negro drama, entre o porão e a lama
Sem dinheiro, família, luxo ou cama
Negro drama, cabelo crespo e a pele escura
A ferida, a chaga, a procura da cura
Negro drama, tenta ver e não ve nada
A não ser um branquelo na porta armado
Sente dor, o preço da cobrança, o amor, o ódio, querendo vingança
Negro drama, eu sei quem sofre e quem tá comigo
O drama que carrego pra não ser mais um negro cativo
O drama da minha aldeia à América
Tumba flutuante, choros de velhas,
Passageiro para o Brasil da África
Que sobrevive em meio a honra e a covardia
Pedofilia de velhos ariscos
Você deve estar pensando o que tem haver com isso
Por armas, pólvoras, olha quem morre
Veja você que mata, recebe o mérito, a fada que pratica o mal.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Jogo da memória grego

Para ajudar durante as aulas de mitologia grega resolvi desenvolver dois jogos da memória. Um deles trás a imagem dos deuses olímpicos para serem relacionadas a característica particular de cada divindade. O outro apresenta as criaturas mais populares da mitologia para serem alinhadas as características da criatura.
As regras do jogo podem ser alteradas conforme as necessidades do professor, mas sugere-se que cada aluno vire duas cartinhas de cada vez passando a oportunidade para o colega, mesmo que tenha ganhado o último sorteio. 

Imprima as imagens, recorte os quadradinhos e divirta-se.




sábado, 3 de agosto de 2013

III Simpósio da Educação


O evento promovido pela Comunidade Bethânia em parceria com a Prefeitura de Brusque e a Faculdade São Luiz aconteceu na Igreja do Calvário localizada no bairro de Maluche (Brusque) durante os dias 01 e 02 de agosto de 2013. O objetivo do Simpósio era partilhar experiências educacionais e reconstruir conhecimentos, assim alguns dos grandes nomes didáticos brasileiros marcaram presença durante os discursos. Abaixo você encontra as principais frases proferidas por cada palestrante. Analise como cada uma delas contribui com a prática do professor(a) em sala de aula.

(Gabriel Perissé (SP) em Os sete pecados capitais e as virtudes da educação.)
  1. O erro leva a acertos, como os erros científicos e artísticos.
  2. O invejoso não se reconhece como tal, acredita ser apenas uma observação crítica.
  3. A palavra inveja vem de penetrar, ela é depreciativa.
  4. A gula é o ato de comer erradamente, não o de comer demais.
  5. Faça uma boa leitura de uma leitura ruim.
  6. Há professor avarento que nega meio ponto ao aluno, é como uma vingança.
  7. Precisa de uma arma em sala de aula? Usa uma bazuca, não uma nota.
  8. Parece que alguns professores se formaram como tal por pura vingança.
  9. Quando a ira chega a sabedoria vai embora. A ira gera insatisfação. O irado no fundo é triste.
  10. O líder não tem o direito de estar deprimido.
  11. Lendo o que você não compreende, você compreenderá que o ser humano é incompreensível.
  12. O soberbo não reconhece seu erro e se afunda em complicações. Um professor não pode ser soberbo.

(Thiago Chaer (PR) em Novas tecnologias e a formação do educando: desafios ao educador.)
  1. "Vivemos uma mudança de época e não uma época de mudanças." (Frei Beto)
  2. Se você se sente mais confortável com a tecnologia tradicional, não a substitua.
  3. O Tradicional não é arcaico, arcaico é só aquilo que não funciona mais.
  4. 90% do que aprendemos é oriundo da educação informal, via experiências, exemplos e problemas.
  5. As mudanças não podem ser imediatas, logo a transição para uma escola criativa deve ser lenta.
  6. O aluno tem que saber o propósito de estar estudando tal conteúdo.
  7. Atualmente os jovens se comportam como se a vida fosse um jogo virtual. Esquecem que na vida real não há como voltar atrás.

(Sala de conversas: A escola e a construção da Cidadania com Pe. Vicente de Paula Neto, Gracielle Boing (SC), Maria José Rocha Lima (DF) e Myrian Rios (RJ).)
  1. " A inteligência não é algo natural, ela é uma construção" (Maria José Rocha)
  2. "O ser humano só se move por necessidade ou por seus valores." (Pe. Vicente de Paula Neto)

(Gabriel Chalita (SP) em Educação: construindo relações de essência e convivência.)
  1. Se não tiver paixão pelo o que faz, você não será um bom professor.
  2. Defendemos nossos erros ao invés de corrigi-los.
  3. Lembre-se de seus professores antes de lecionar, recorde-se de sua essência.
  4. A convivência exige conhecimento, caso contrário ela será insuportável.
  5. Seremos na sala de aula aquilo que somos na vida, cuide-se.
  6. Atualmente nós educamos as crianças para serem os primeiros colocados em tudo. Essa exigência de padrões atormenta a essência gerando infelicidade e insucesso.
  7. Lute por seus direitos de professor do lado de fora da sala de aula, o aluno não tem culpa.
  8. Desde a Grécia Antiga a contação de história desenvolve a imaginação. Nada pode substituí-la nessa tarefa, pois a tecnologia oferece todas as imagens prontas.
  9. A essência humana não é a indiferença.
  10. Você só se realiza fazendo o bem.
  11. Um professor não pode ter a alma pequena. Ele precisa ter a alma do encontro para fazer a diferença na vida de seus alunos.

(Hamilton Werneck (RJ) em Do erro também se aprende: avaliar com responsabilidade.)
  1. Atualmente a sobrevivência profissional depende do nomadismo.
  2. Se Thomas Edson pensasse em seus 1999 erros, nós não teríamos a lâmpada. Uma vez que ele foi expulso da escola durante a 4ª série.
  3. Se o aluno avisa que não conseguiu fazer uma tarefa ele é penalizado, depois o professor quer que este aluno seja honesto.
  4. Um cartaz na parede com as palavras corrigidas é mais útil do que um erro apontado de caneta vermelha insistentemente.
  5. Só achamos aquilo que procuramos. Assim achamos erros sem considerar os acertos, parece que os erros sobem à cabeça.
  6. É mais estimulante ressaltar a única frase boa do texto do que corrigir todos os erros.
  7. É preciso respeitar as variedades linguísticas.
  8. Suas aulas não são certezas, então entre na classe prevendo o imprevisível.
  9. Condene o pecado, não o pecador.

(Edileide Castro (BA) em Diversidade e Inclusão: desafios, mediações e um novo olhar.)
  1. A convivência com deficientes torna a turma mais humana.
  2. O deficiente mental se agita quando não se sente acolhido.
  3. Os deficientes são pé atrás, eles sentem a verdade na pessoa.
  4. Tratar igual o diferente é uma enorme desigualdade.
  5. Se você diz que não consegue educar um especial, você realmente não caminhará pra conseguir.
  6. A inclusão é um caminho sem volta.
  7. Desfaça o modelo escolar para praticar a inclusão.
  8. Ajuste sua expectativa ao nível de seu aluno.
  9. É preciso competência técnica e emocional até pra frustração.

Esses foram alguns dos principais apontamentos levantados pelos palestrantes durante seus discursos, entretanto a amplitude de suas falas é impossível de ser abordada nesse pequeno texto. Foi um momento único de aprendizagem educacional que aguardarei com ansiedade até o encontro do ano que vem.
Muito obrigada a todos os participantes.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Mostra Internacional de Instrumentos Medievais de Tortura


Durante a semana de aniversário batistense, nossa cidade recebeu a Mostra Internacional de Instrumentos Medievais de Tortura. A exposição é composta por peças originais recolhidas em diversos países europeus e viaja o mundo todo, sempre aberta ao público pagante, mas o ingresso é bastante acessível.

A peça mais antiga é uma cadeira inquisitória do século XV, enquanto que a mais recente é o garrote utilizado na Espanha no século XX. Cada uma das peças em exposição demonstra a brutalidade humana surgida na Idade Medieval, acentuada durante a Revolução Francesa e perpetuada até meados do século XX, como na Ditadura Militar Brasileira ou no Nazismo.

Confira abaixo algumas imagens das peças em exposição, clique nas imagens para ampliá-las e leia o folheto de explicação que segue para sanar dúvidas quanto ao modo de utilização e finalidade de cada aparelho de tortura: